Dedicatória do autor:
A todos os homes e mulheres que onde quer luitárom,
morrerom, e luitam pola liberdade e a dignidade
dos assovalhados.
Há, nos contos do lusco-fusco, da luz e das sombras, um anseio insatisfeito de liberdade e toda umha teoria vital da resistência, seja onde for, Chile, Argentina, Espanha, ..., no procura da libertaçom dos homes e dos povos, das ideas e dos comportamentos. As personagens, entom, excedem da sua peripécia e projectam-se no mundo dos símbolos e dos mitos, que é o mundo no que a literatura acada os seus melhores, ou únicos objectivos.
Esse território que imos reduzindo ao sonho que se leva é, também, o território onde se formam palavras como pátria, naçom, povo, e, em definitiva, arrabalde, lugar, bairro, en resume, Monte Outo, como lugar próprio do narrador, transcendido à sua vocaçom de mito.
Assim, todos vivemos no Monte Outo de Corral e todos continuamos a viver nesse nosso território do sonho que levamos connosco; desde o bairro no que, há umha chisco de anos, jogamos à bilaarda ou ao ché. Gracinhas Corral.
Do Prólogo.
J.L. Rodríguez Pardo
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